Autenticidade e Propósito. A descoberta da essência do ser e sua expressão no mundo

Autenticidade é a expressão sincera da essência humana. Cada um tem no coração um ideal, um desejo, um sonho, uma mensagem, um plano geral para sua vida. A busca da autenticidade é o caminho que conduz à autorrealização e à plenitude, permitindo que você abrace sua verdadeira identidade, se torne quem realmente é e encontre um propósito significativo para a sua vida.

Como ensinou Jorge A. Livraga: Por acaso o vento pede permissão para circular? Ou a árvore para crescer? Ou as ondas para molhar a areia? Assim, tampouco temos motivo para pedir permissão para existir, para sermos nós mesmos. Cada um de nós pode, de uma maneira inteligente, expressar seus tesouros internos, estejam ou não de acordo com a opinião popular.

Muitas vezes, somos influenciados pelas expectativas sociais, pela pressão para se encaixar em determinados papéis ou seguir padrões preestabelecidos. No entanto, buscar a autenticidade significa questionar essas normas e ter a coragem de viver de acordo com quem você realmente é, em vez de quem os outros esperam que você seja.

A autenticidade não é um estado permanente, mas sim um processo contínuo de autoconhecimento e reflexão sobre si mesmo e sobre o mundo. Ela engloba uma profunda consciência dos valores e crenças pessoais, traduzindo-se na ação alinhada a esses princípios e assumindo a responsabilidade pelas suas escolhas.

Também, envolve aceitar e abraçar as suas imperfeições, sem medo de mostrar suas fraquezas e vulnerabilidades. É reconhecer que você está em constante evolução e que pode cometer erros. Ao se permitir ser vulnerável, você cria espaços para conexões mais profundas, cultivando relacionamentos mais genuínos e significativos. A autenticidade fortalece os laços interpessoais e promove um sentimento de pertencimento e compreensão mútua.

Quando entendemos quem somos e nos conectamos aos outros e ao mundo, passamos a entender qual papel maior podemos desempenhar. E essa é a chave para revelarmos o nosso propósito.

A jornada do autoconhecimento: descobrindo quem realmente se é 

O caminho da autenticidade inicia com um profundo processo de autoquestionamento, autoconsciência e autoexploração. Você precisará enfrentar a realidade de quem você realmente é e refletir sobre sua identidade, valores, motivações, crenças, hábitos,  interesses e habilidades. Pense no que realmente importa para si, no que e quem faz você se sentir autêntico.

O psicólogo humanista Carl Rogers chamou esse processo de congruência entre o verdadeiro eu (self real) e o eu que gostaríamos de ser (self ideal). O self real é formado a partir da sua interação com o mundo e com os outros, assim como das experiências que você vivencia ao longo da vida. Ter uma percepção precisa e verdadeira do seu verdadeiro eu, implica reconhecer e aceitar seus pontos fortes, fraquezas, emoções e características distintas. Já o self ideal é a representação do que você gostaria de ser e dos objetivos que aspira alcançar. Ele envolve suas metas, expectativas e o ideal de pessoa que você quer se tornar. É influenciado por valores culturais, influências sociais, modelos de comportamento e experiências pessoais. Por ser uma projeção do futuro desejado, uma imagem idealizada de você mesmo, ele desempenha um papel importante na busca do autodesenvolvimento.

Neste ponto vem o questionamento: Onde devemos estar? Délia Guzmán ensina que essa pergunta está intimamente relacionada com o caminho que se vai abrindo no interior do homem, com a arte de sermos nós mesmos. O lugar onde devemos estar nem sempre coincide com aquele em que gostaríamos de estar. Devemos estar no lugar onde podemos encontrar a nós mesmos, no lugar onde a soma das causas e efeitos marca um ponto claro e justo, tanto para tomar consciência da nossa realidade como para continuar a avançar no caminho.

Para conhecer quem você realmente é e definir quem você quer ser, comece questionando seus valores fundamentais. Quais são os princípios orientadores que definem o que é importante e significativo em sua vida? Pense também nas características negativas que você gostaria de superar.

Outra maneira de se relacionar com os valores é entendê-los como virtudes, ou, forças que você pode praticar e desenvolver. No livro “Pequeno Tratado das Grandes Virtudes”, do filósofo André Comte-Sponville, 18 virtudes são apresentadas. Entre elas estão a generosidade, que nos leva a agir de forma altruísta; a compaixão, que permite entender e ajudar o próximo; a coragem, que impulsiona a enfrentar desafios; a humildade, que mantém a mente aberta ao aprendizado. Além dessas, também a fidelidade, prudência, tolerância, simplicidade, gratidão, justiça, temperança, liberdade, paciência, doçura, boa-fé e humor são abordadas. Um bom exercício é escolher uma virtude para você desenvolver nos próximos meses. Qual dessas forças mais vai ajudar você a expressar quem você realmente é? 

O segundo exercício é refletir sobre suas crenças. Você é constantemente influenciado por crenças que podem ser limitantes ou impedir o desenvolvimento da autenticidade. É hora de limpá-las e ter clareza no que você realmente acredita. Aproveite agora e tire alguns minutos para refletir sobre suas atitudes, sentimentos e reações em relação a alguns temas que definem sua vida, como: quem é você, família, vida, amor, morte, Deus, saúde, relacionamentos, dinheiro, carreira, lazer… Como por exemplo: O que eu acredito que é o amor pra mim? Por que eu acredito nisso? Como essa crença afeta meu comportamento e impede o meu crescimento ou progresso? Existe um modo mais saudável, amplo e livre de pensar? O que eu posso aprender para melhorar e crescer? Quem pode me ajudar a aprender? 

O próximo passo é descobrir seus interesses, talentos e habilidades. Você já deve ter explorado e experimentado várias atividades e áreas de interesse. Qual delas faz você brilhar? Você tem talentos inatos que o destacam naturalmente em alguma área? Como música, arte, esportes, liderança… Quais novas habilidades e capacidades você tem se desafiado e dedicado a aprender? O que você faz que os outros costumam elogiar ou admirar? O que você faz facilmente e por prazer? Quais habilidades você gostaria de aprimorar? Quais atividades você pode passar horas fazendo sem se sentir entediado? Seus talentos e habilidades são uma das bases para revelar o seu propósito. 

À medida que você desenvolve seu autoconhecimento, também fortalecerá sua autoestima e autoconfiança. Conhecer seus pontos fortes e reconhecer suas habilidades capacitará você a agir com mais segurança. Você começará a se sentir confortável em ser quem é, sem medo de julgamentos ou rejeição.

No livro “Acolhendo o Indesejável”, a monja Pema Chodron traz uma dica valiosa sobre isso. Ela fala sobre a importância de sair da zona de conforto e se abrir para a zona de aprendizado. No entanto, ela destaca que é necessário ter cautela, pois além da zona de aprendizado, existe a zona de risco, na qual o desconforto é tão intenso que se torna difícil lidar com as situações. Você deve buscar se familiarizar gradualmente com a zona de aprendizado, para que possa aos poucos explorar a zona de risco. À medida que se desafia, vai se fortalecendo e desenvolvendo habilidades para lidar com situações mais difíceis. A progressão gradual permitirá que você expanda seus limites e enfrente novos desafios.

O filósofo existencialista Jean-Paul Sartre enfatizava a importância de nos tornarmos conscientes de nossos próprios desejos, para compreender o que nos motiva a agir e a tomar decisões. Ele acreditava que a autenticidade é alcançada através de escolhas conscientes. Para isso, reconhecer que somos livres e responsáveis por nossas ações é fundamental, em vez de culpar os outros ou as circunstâncias. Reflita: Quais desejos recorrentes te impulsionam e motivam?

Para complementar, Jorge A. Livraga ensinou que os hábitos são o processo do ser vivo transformar-se em si mesmo. Ou seja, uma disposição para reproduzir, com crescente facilidade, os mesmo atos, que podem ser tanto físicos, como psíquicos e mentais. Todo hábito compreende uma fase inicial de formação, com constantes transformações, e uma fase de estabilidade, em que as mudanças são quase nulas. Quais hábitos definem quem você é? Quais você consideraria mudar?

Para escapar da automação imposta pelos hábitos, é necessário ao homem criar a si mesmo, com autodeterminação, discernimento e vontade. O homem deve passar de um ente criado e automático a um ente criador e livre.

Nesse sentido, para o filósofo alemão Heidegger, a verdadeira liberdade não está na busca de desejos efêmeros, mas sim em assumir a responsabilidade por suas escolhas. Quando suas ações refletem quem você realmente é, você se sentirá em harmonia e experimentará uma profunda sensação de coerência em sua vida. A vontade autêntica implica em tomar resoluções, um comprometimento firme e consciente com um caminho ou direção específica que você quer seguir, mesmo diante das incertezas e dificuldades que possam surgir. É a afirmação do seu poder de escolha. É um ato de coragem e determinação que permitirá que você resista às pressões e influências que o afastam de sua essência. É quando você se torna responsável por moldar sua própria existência, assumindo as consequências que podem surgir. Nietzsche destacou a vontade de poder como uma força motriz fundamental na vida humana. Ser autêntico implica abraçar, expressar e realizar essa vontade de poder. Nesse sentido, reflita: O que você quer realizar em sua vida? Que legado quer deixar? Qual direção sua vida está seguindo?

Relacionamentos autênticos: Quem faz você se sentir autêntico?

A autenticidade não é um conceito puramente individual, mas está intrinsecamente ligada ao reconhecimento e validação social. Conforme apontado por Charles Taylor, em seu livro “A Ética da Autenticidade”, você se constitui como um ser autêntico quando é reconhecido e valorizado por aqueles com quem se relaciona. O reconhecimento social desempenha um papel crucial na formação de sua identidade autêntica. No entanto, Taylor também aponta para os perigos de uma busca excessiva pelo reconhecimento social. Em uma sociedade cada vez mais orientada pela opinião pública e pelas expectativas externas, você pode se afastar de sua verdadeira essência para se encaixar nas normas e padrões impostos. Isso pode levar à chamada “falsa autenticidade”, onde você age de acordo com as expectativas dos outros em vez de expressar seu verdadeiro eu. Assim, Taylor destaca a importância de encontrar um equilíbrio entre o reconhecimento social e a expressão autêntica do self. O reconhecimento social autêntico deve ser baseado na aceitação de quem você é genuinamente, em vez de buscar aprovação externa.

Nesse sentido, Livraga fala da personalidade como um escudo protetor do Eu Superior. E que pode se expressar de 2 modos: como uma identificação-espelho, que se direciona para o exterior e reflete tudo que vem dele, ou como uma identificação-imagem, que se direciona para o interior e reflete o próprio Ser. Para impor unidade entre todos os princípios que formam a personalidade, é preciso ter em vista uma finalidade comum. Se o escudo cumpre sua função de refletir o Ser, então a verdadeira personalidade se plasma. Mas se permanece apenas em sua função de máscara, que cobre, mas não reflete, ocorre o perigo da falsa personalidade, sem se chegar jamais a uma autenticidade.

De forma complementar, Erich Fromm sugere que a solitude é essencial, pois oferece um espaço tranquilo e introspectivo para você refletir profundamente sobre si mesmo. É na solitude que você pode se confrontar com suas próprias verdades, longe das pressões sociais e expectativas externas. No entanto, esta não deve ser confundida com isolamento ou alienação. 

Abrir-se para relações autênticas requer a coragem de ser vulnerável. Ao se permitir mostrar suas imperfeições, inseguranças e emoções, você abre espaço para criar relações mais profundas e se conectar com os outros. Para isso, é importante ficar atento a alguns pontos: Você deve criar um ambiente de confiança e empatia, que permita a todos se sentirem compreendidos e valorizados. Também, é essencial praticar a escuta ativa e estar verdadeiramente presente na comunicação. Isso significa ouvir atentamente, sem julgamentos, demonstrando interesse genuíno nas histórias e experiências do outro. Mas também, requer a sua capacidade de estabelecer limites claros para você e os outros. E mais, aprender a comunicar suas necessidades e expectativas de maneira consciente e respeitosa.

A compaixão desempenha um papel fundamental na capacidade de se conectar de forma mais humana, visto que, esta envolve uma motivação genuína de aliviar o sofrimento dos outros. Ao cultivar a compaixão, você está reconhecendo a experiência compartilhada de dor, desafios e vulnerabilidades que todos nós enfrentamos como seres humanos. O sofrimento desperta em nós a necessidade de cuidar uns dos outros. E, ao estender a compaixão para si mesmo, você também se permite reconhecer e abordar seu próprio sofrimento com bondade e cuidado. 

Para isso, é importante ter consciência do que fazemos com nosso corpo, fala e mente. Se um número suficiente de pessoas conseguir realmente sentir o que sente, encarar suas próprias neuroses sem se esconder, ficar de pé com sua própria vulnerabilidade em vez de rolar ladeira abaixo, isso naturalmente irá levar mais pessoas a apoiarem umas às outras. 

A expressão do seu propósito nasce do enfrentamento do seu próprio sofrimento. À medida que você cresce e se transforma, ganha uma compreensão mais profunda de si mesmo e se prepara para ajudar os outros.

Encontrando um propósito significativo

Como vimos, ao se conectar com sua autenticidade, você estará mais consciente de seus valores, talentos e habilidades, o que o ajudará a identificar como pode contribuir de forma significativa para o mundo ao seu redor. E é exatamente aí, na intersecção entre seus talentos e os problemas do mundo, que se encontra o seu propósito. Você pode ajudar o mundo de dois modos gerais: melhorando algo ou extinguindo algo negativo. Como por exemplo, pode ajudar as pessoas a se conectarem com a felicidade ou ajudá-las a superar o sofrimento.

Rollo May, psicólogo e filósofo existencialista, acreditava que todos nós temos uma necessidade inata de encontrar um sentido em nossas vidas e que esse sentido é descoberto através do engajamento em atividades que tragam satisfação, conexão e realização pessoal. O propósito é um chamado interno que nos impulsiona a buscar algo maior do que nós mesmos e a encontrar um senso de significado. Ele enfatizava que o propósito não precisa ser grandioso ou grandiloquente, mas sim uma expressão autêntica de nossos talentos.

Quando você se conecta ao seu propósito, você tem uma compreensão mais profunda de quem é, do que valoriza e do que deseja alcançar. Você sente sua motivação renovada e um entusiasmo intenso por aquilo que faz. O que o impulsiona a trabalhar com mais empenho e dedicação para alcançar seus objetivos. Você inspira e influencia aqueles ao seu redor, compartilhando sua energia e contribuindo para o seu bem-estar e crescimento. Você se sente, enfim, mais alinhado consigo mesmo e vivencia uma sensação de contentamento e paz interior.

Superando Desafios na Jornada Autêntica

A sociedade impõe padrões e expectativas que podem dificultar a sua expressão autêntica. Pressões sociais, normas culturais e medo de julgamento são obstáculos comuns. Para Heidegger, a maioria das pessoas vive de forma inautêntica, imersa em preocupações triviais e influenciada pelo mundo social. Essa inautenticidade impede a realização plena do potencial humano.

Para Sartre, a autenticidade é a única forma de escapar da alienação e da opressão impostas pela sociedade. A autenticidade exige coragem e liberdade, pois é preciso ser livre para escolher e agir de acordo com seus próprios valores e desejos. Sartre acreditava que a autenticidade não é algo fácil ou confortável, pois exige que você assuma a responsabilidade por suas escolhas e ações, mesmo quando isso implica em enfrentar dificuldades e desafios.

Encontrar maneiras de lidar com as expectativas sociais pode envolver estabelecer limites saudáveis, aprender a dizer “não” quando necessário e cultivar a confiança em suas próprias escolhas e valores. Este processo pode ser desafiador, mas é crucial para a realização de uma vida autêntica. Nesse sentido, encontrar um ambiente de apoio e compreensão também é fundamental. A busca por comunidades ou pessoas que valorizem e encorajem sua expressão autêntica pode fornecer um suporte significativo. 

Os desafios que encontramos na busca pela autenticidade podem ser vistos como oportunidades de crescimento e aprendizado. Desenvolver resiliência é uma habilidade valiosa que nos ajuda a aprender com os fracassos e superá-los. É importante reservar um tempo para refletir sobre suas ações, escolhas e dificuldades, e buscar extrair lições valiosas. A reflexão é uma ferramenta poderosa que te ajuda a identificar os desafios e encontrar soluções criativas.

Manter o foco em seu propósito é outra maneira de ajudar a superar os desafios. Quando você se conecta com seu propósito, você possui uma bússola interna que te orienta e fortalece sua busca. Mesmo quando a jornada se torna difícil, lembrar-se do seu ‘porquê’ te fornece motivação para continuar.

Sendo assim, celebre suas conquistas! Reconhecer e comemorar cada passo em direção à autenticidade é importante. Valorizar suas vitórias é algo que te motiva a continuar superando os desafios e te mantém conectado à sua verdadeira essência. Não se esqueça de que esta é uma jornada, não um destino. Portanto, esteja presente, aproveite o processo e celebre cada conquista.

Realmente, a autenticidade pode ser vista como uma arte de viver, em que cada pessoa desempenha o papel de um artista na criação de sua própria vida e identidade. Moldando ativamente nossa expressão para refletir nossa verdadeira essência e nossa visão única do mundo.

Conforme vimos, trata-se de um processo contínuo de autodescoberta, autotransformação e autossuperação. Requer aceitar tanto as experiências positivas quanto as negativas, e encontrar maneiras de crescer e aprender a partir delas. É um compromisso constante de se desafiar, superar limites e buscar aprimoramento.

Por fim, como disse Blavatsky, não há nada superior à verdade. Toda busca por autoconhecimento é uma busca pela nossa própria verdade. Cada pessoa tem sua jornada de autenticidade e propósito. O que é autêntico para você pode não ser para o outro. É importante respeitar e valorizar a diversidade de caminhos. Por isso, reconhecer e abraçar quem você é verdadeiramente é um passo essencial nesse processo. Em suma, se você vai por um caminho construído a cada dia com as suas próprias mãos, chegarás no lugar onde deves estar.

Boa jornada!


Referências bibliográficas

ROGERS, Carl. Tornar-se Pessoa: Reflexões para uma Psicoterapia Humanista (On Becoming a Person), 1961.

COMTE-SPONVILLE, André. Pequeno Tratado das Grandes Virtudes. São Paulo: Martins Fontes, 2016.

CHÖDRÖN, Pema. Acolhendo o Indesejável: uma vida plena em um mundo abatido. Rio de Janeiro: Gryphus, 2023.

SARTRE, Jean-Paul Sartre. O Ser e o Nada (L’Être et le Néant), 1943.

HEIDEGGER, Martin. Ser e Tempo. (Sein und Zeit), 1927.

NIETZSCHE, Friedrich. Assim Falou Zaratustra (Also sprach Zarathustra), 1885. 

TAYLOR, Charles. A Ética da Autenticidade (The Ethics of Authenticity), 1991.

FROMM, Erich. Medo à Liberdade. (Escape from Freedom), 1941.

BROWN, Brené. A Coragem de Ser Vulnerável: Como Aceitar Nossas Fraquezas e Transformar a Nossa Vida, 2013.

May, Rollo. A Coragem de Criar (The Courage to Create), 1991.

Livraga, Jorge. A Autenticidade. Coleção Pérolas de Sabedoria. Edições Nova Acrópole, 2010.

Guzmán, Délia Steinberg. A maravilhosa arte de sermos nós mesmos. Coleção Pérolas de Sabedoria. Edições Nova Acrópole, 2010.